segunda-feira, 14 de setembro de 2015

TENHO MUDAS PARA PRONTA ENTREGA


PARA REFLORESTAMENTO (preço unitário)

1400 MUDAS DE CASSIA MANGIUM A........................ R$ 4,00
1000 MUDAS DE FEDEGOSO A ............................. R$ 2,00
2000 MUDAS DE TECTONA GRANDIS (TECA)................. R$ 6,00
300 MUDAS GUANANDI(LANDIM)............................ R$ 6,00
100 MUDAS DE AROEIRA A ............................... R$ 5,00
20 MUDAS DE NÉSPERA A ................................ R$ 5,00
30 MUDAS DE PINUS HELIOTIS............................ R$ 8,00
10 IPÊS ROXOS..........................................R$15,00
10 IPÊS AMARELOS.......................................R$10,00


FRUTÍFERAS (preço unitário)

50 MUDAS DE PITANGA....................................R$ 6,00
10 MUDAS DE JACA.......................................R$10,00
20 MUDAS DE CITRUS.....................................R$15,00

PARA JARDIM (preço unitário)

100 MUDAS DE HORTÊNSIA.......................................R$ 9,00
25 MUDAS DE ANTÚRIO.........................................R$15,00
10 MUDAS DE JASMI DE POETA..................................R$20,00
30 MUDAS DE BAMBUZINHO......................................R$ 8,00
10 MUDAS DE AGÁVEA..........................................R$10,00

MEDICINAIS E TEMPEROS (preço unitário)

10 MUDAS DE BABOSA.......................................... R$ 5,00
10 MUDAS DE ARNICA.......................................... R$ 8,00
10 MUDAS DE ALECRIM......................................... R$ 5,00

domingo, 6 de setembro de 2015

REFLORESTAR NASCENTES É A PRIORIDADE DO MOMENTO



SUA CONTA DE ÁGUA AUMENTOU 100%? SUA CONTA DE LUZ TAMBÉM AUMENTOU ASSIM? QUAL SERIA A CAUSA MOR DESTES PROBLEMAS QUE ATINGEM TODOS OS LARES BRASILEIROS? -AS NASCENTES SECARAM E SEM ELAS, OS RIACHOS, OS RIOS E AS USINAS HIDROELÉTRICAS ESTÃO SEM ÁGUA. SEM A FONTE ECONÔMICA DE PRODUÇÃO DE ENERGIA,A CONTA DE LUZ DISPARA E DAS TORNEIRAS NÃO SAI ÁGUA E A CONTA DE ÁGUA DEIXA O CONSUMIDOR DESESPERADO, POIS GASTA MENOS ÁGUA MAS A CONTA VEM NAS ALTURAS.
A FALTA DE CHUVAS REGULARES NO SUDESTE E CENTRO OESTE,NÃO REABASTECERAM AS GRANDES RESERVAS NAS USINAS HIDROELÉTRICAS DANDO UM COLAPSO NO FORNECIMENTO DA ENERGIA ELÉTRICA. IMAGINE O QUE PODERIA TER ACONTECIDO SE NÃO TIVÉSSEMOS AS TERMOELÉTRICAS? SERIA O CAOS TOTAL. ESTA FALTA DE CHUVAS REGULARES DEPENDE MAIS DO REFLORESTAMENTO DE GRANDES ÁREAS NAS DUAS REGIÕES CITADAS E DA TEMPERATURA DAS ÁGUAS DO OCEANO PACÍFICO. ESTE PROBLEMA SERÁ ABORDADO NUM ARTIGO PRÓXIMO.

AS NASCENTES.

o REFLORESTAMENTO DAS NASCENTES SE TORNA URGENTE. Secaram por falta de cuidados com as pequenas matas que cresciam em redor das nascentes. Normalmente eram terras férteis onde se plantava bananeiras que, aos poucos esgotaram o potássio do solo assim como aconteceu com os cafezais da Zona da Mata mineira e do estado do Rio de Janeiro. As pastagens de gordura e de braquiária posteriormente, eram o estopim para as queimadas uma a duas vezes por ano. O fogo devastou as pequenas reservas florestais no entorno nas nascentes já enfraquecidas e o pisoteio animal acabou de fechar as nascentes.
O solo já sem nutrientes disponíveis, mais o pisoteio e o fogo acabaram de destruir
o futuro promissor destas regiões. Não adianta priorizar o plantio das matas ciliares e da reserva legal se não tiver água nas fontes. Sem água NÃO EXISTEM RIACHOS NEM RIOS.

Portanto, vamos descrever como reativar estas nascentes que já secaram e as que ainda estão ativas com o mínimo de vazão. As ações a serem tomadas se resumem assim:
- Cada depressão nas encostas dos morros, sem vazão ou com vazão mínima de água, deve ser analisada sob os aspectos seguintes: a) esta depressão tem aspecto de nascente , b)já foi produtiva, c)se existem sinais de culturas agrícolas anteriores, d)tem pedras ou lixo impedindo a nascente, e)qual a vegetação no entorno, f)a mata nativa está distante do local?

Ação: demarcar um círculo no entorno com 30 m de 50m,ou de raio, ocupando uma área 2.820 M² ou7.855m² e fazer um aceiro largo para que jamais penetre um incêndio na área demarcada; limpar a nascente de lixo, pedras e tudo o que impeça a saída da água; limpar a área do entorno deixando apenas as árvores ou arbustos nativos existentes; em seguida demarcar as curvas de nível para impedir a erosão na área; plantar árvores nativas de grande importância na sucção da água, como aroeira, guanandi, quaresmeira e os arbustos nativos da região. É preciso estabelecer sombra baixa inicial para o crescimento das nativas e ocupar espaços com alecrim do campo, fedegoso, guandu, ou outra leguminosa que ao mesmo tempo dando sombra, enriqueça o solo.
É preciso cercar bem a área para que os animais não possam entrar na reserva do entorno da nascente. Procure afastar os animais da nascente , usando uma mangueira que leve a água para um bebedouro, longe da nascente e da futura mata ciliar.
As mudas já estão sendo preparadas para logo no início da época das chuvas e coloco-me á disposição para maiores informações nos telefones ou e-mail constantes do blog..




quinta-feira, 11 de outubro de 2012

BRASIL: reflorestamento ou produção de alimentos?


Marinus Adrianus Sleutjes

No mundo agitado de hoje, os carros novos enchendo as cidades, a poluição do ar aumentando, a população mundial passando dos sete bilhões de pessoas , países em crises financeiras sem limites, a população querendo manter seu poder de consumo, sem saber fazer uma economia mais séria, o lixo plástico boiando nos oceanos e os lixões a céu aberto na grande maioria das cidades brasileiras. E ainda, o ar poluído sobre as grandes metrópolis causando as numerosas doenças respiratórias, as chuvas ácidas diminuindo a área foliar das plantas e causando estragos nas culturas agrícolas , os desmatamentos que chegam a 98 % em muitos países do oriente,principalmente na Indonésia . A natureza não agüenta mais.

O CAOS INSTALADO

As mudanças climáticas, tufões, tornados, tempestades, tsunames , a necessidade de mais alimentos para a humanidade, e as consequências do desmatamento estão levando o homem a um dilema: priorizar a produção de mais alimentos , ou reflorestar mais de 60% do território nacional?


Seria possível conciliar estas duas ações: produzir mais alimentos e reflorestar ao mesmo tempo? Como se pode imaginar o Brasil coberto de 65% de matas e florestas e ao mesmo tempo ser o celeiro do mundo?

Pode-se pensar ainda em comida abundante para o povo brasileiro, sobrando para a exportação e ao mesmo tempo florestas de mais de 500 milhões de hectares para a oxigenação do ar e para a sobrevivência da flora e fauna brasileira?

Este foi o dilema discutido desde 2008 até hoje pelo parlamento brasileiro para finalmente redigir o novo Código Florestal.. Estaremos perante uma lei nova, que exige em resumo, o reflorestamento que deverá recobrir 65% de todo o país,.sem perder em produção de alimentos.


A CULPA É DE TODOS



Não adianta dizer que a culpa é do produtor rural, criar ódio contra aquele que põe a comida na mesa de 200 milhões de brasileiros, e ainda cria divisas para o país através da exportação.

Há 400 anos passados, foram plantados os canaviais do Nordeste. Há 260 anos atrás os cafezais foram plantados no Estado do Rio e na Zona da Mata mineira, e para isto as matas foram derrubadas. . Quem foi? Seu Bisavô? Quem desbravou o norte do Paraná nos anos 60, hoje celeiro do Brasil? Quem foi? E tudo isto foi feito com incentivos do governo.

De 1960 para cá a população rural diminuiu de 60 par a15% do total da população. Quem hoje em dia quer permanecer trabalhando do nascer ao por do sol?

O desmatamento da Amazônia foi incentivado pelos próprios governos estaduais na década de 1970 e o fazendeiro era obrigado a desmatar 2% ao ano até deixar apenas 20% da floresta nativa. Você sabia disso? E agora a lei irá retroagir obrigando-os a reflorestar até 80 ou 90% da área comprada há 30 ou 40 anos passados.

As cidades hoje poluindo o ar, as águas, o mar, a vegetação urbana com suas indústrias, carros, esgotos, lixo , lixões, gases furando a camada de ozônio, prejudicam quanto a sobrevivência do planeta?

Construções em cima de riachos grassam no Brasil em todas as cidades, e onde deveria estar a mata ciliar dos 15 a 100 m. de largura dependendo da largura do rio, há até prédios construídos . Isto também será corrigido?

Portanto, ninguém pode jogar a primeira pedra, todos são culpados, incluindo eu e você que nunca fizemos nada disso. Somos culpados porque deixamos acontecer, vimos e ficamos calados, consentimos.

Mas isto pode mudar. Chegou a hora da união de todos para um mundo melhor. O novo Código Florestal deve ser entendido como o grande meio para salvar a natureza, contendo em parte as tempestades e tornados , regulando as precipitações e as estações do ano, e absorvendo o CO2 e liberando o oxigênio de que tanto precisa nosso pulmão.


EFICÁCIA NA PRODUÇÃO DE ALIMENTOS.



Dos 854 milhões de hectares do solo brasileiro, 254 milhões aproximadamente estão hoje ocupados com agricultura e pastagens. 54 milhões estão ocupados com agricultura moderna, produzindo 66 bilhões de quilos de grãos a cada ano, sem considerar o algodão, e outras culturas.

A agricultura moderna praticada no Brasil é um exemplo para o mundo inteiro e muitas comissões estrangeiras vieram copiar nossas máquinas e o plantio direto que dispensa a aração e exposição do solo à radiação solar.

Estas práticas só são possíveis em áreas planas ou levemente onduladas. Estas áreas estarão impedidas pela lei em, mais de 20 % de sua área, que se transformarão em matas nativas e mais as matas ciliares ao longo dos rios e das nascentes. Serão aproximadamente QUATORZE MILHÕES DE HECTARES DE FLORESTAS a serem refeitas pelos produtores.

Sim, mas como fazer para não deixar cair a produção de alimentos depois do Código?

Mais que nunca, usar o plantio direto que deixa matéria orgânica em cobertura na razão de 30 toneladas por hectare, espaçamentos mais adequados no plantio, usar sementes melhoradas, aplicar a correção do solo e a adubação química recomendada por agrônomos especializados em cada cultura agrícola, diminuir perdas na colheita, no transporte e na armazenagem . São algumas medidas necessárias para não diminuir a produção já alcançada.

Existe outra medida, que consiste em transformar pastagens degradadas em áreas de cultivo moderno. Nestas pastagens um bovino leva dois a três anos para dar um boi de 16 a 17 arrobas, uma produção de 300 reais por hectare/ano ao passo que duas culturas agrícolas dariam 60 sacas de soja e 100 sacos de milho por ano, 6000 reais por hectare/ano.

Verifiquem que com mais 10 milhões de hectares retirados das pastagens ter-se-ia condições de o Brasil continuar a ser o celeiro do mundo.

A agricultura familiar exerce importante trabalho na produção de hortaliças, frutas, legumes, tubérculos, etc. que abastecem a mesa todo dia. Este setor se localiza mais próximo das cidades e em propriedades menores, ocupando cerca de 15 milhões de hectares (campos de futebol). Normalmente são produtores que residem no campo, com casa, pomar, pequenos animais e utilizam-se do trabalho familiar. A topografia nestas propriedades normalmente é mais acidentada e incorrem no reflorestamento ciliar, de nascentes + 20% de APP e mais a cobertura do morro, incorrendo em reflorestamento em 30 a 40 % de sua propriedade. Isto significa uma área de SEIS MILHÕES DE HECTARES a serem reflorestados por estes pequenos produtores, que em parte poderão ser plantados com árvores frutíferas o que ameniza um pouco o grande encargo.

Assim teremos ocupados com a agricultura moderna e familiar o total de 69 milhões de hectares dos quais 20 milhões de hectares estarão cobertos por matas e florestas.


PASTAGENS


As pastagens ocupam aproximadamente 175 milhões de hectares e destes, cerca de 100 milhões são pastagens nativas , sem correção do solo, e sem trato algum. Portanto áreas devolutas ou com baixa produtividade. Os outros 75 milhões de hectares se compõem de pastagens já melhoradas, artificiais, com correção do solo, adubação, espécies forrageiras melhoradas geneticamente e com produtividade muitas vezes igual à da agricultura moderna.

Nestes 175 milhões de hectares deve-se reservar, em média 30 % para reflorestamentos o que significa MAIS 52 MILHÕES DE HECTARES A SEREM REFLORESTADOS, se a lei do Código florestal for inteiramente aplicada.


EM RESUMO


Áreas produtivas do país vão colaborar com SETENTA E DOIS MILHÕES DE HECTARES de matas nativas.. O custo fica em 220 bilhões de reais, calculado a R$3.000,00 por hectare. O produtor rural arcando com toda esta despesa em reflorestamento, não irá diminuir a sua produção de alimentos?
Cabe realmente ao produtor rural arcar com esta despesa?
Desta forma, não haverá um grande êxodo rural?
As leis já podem retroagir?
O prazo de dois ou três anos para a implantação das matas será suficiente???

Estes são alguns dos problemas que envolvem a aplicação do novo Código Florestal em 270 MILHÕES DE HECTARES DO TERRITÓRIO BRASILEIRO, APENAS 30% DO PAÍS.

segunda-feira, 19 de julho de 2010

Plantando o Guanandi.



Os caminhos s serem seguidos para obter êxito no reflorestamento com madeira de lei : Calophyllum brasiliense, Guanandi ou Landim

O planejamento deve começar em julho ou até antes. Quanto vou plantar? Qual a parte da propriedade que se presta para o plantio? Como está a cobertura vegetal? O solo se presta para o guanandi ? A formiga saúva e a quem-quem está infestando a área? Quantas mudas vou precisar para a tal área?

01. Se a fazenda já está em dia com o novo Código Florestal, deve-se escolher a área próxima da mata ciliar onde há mais umidade durante a maior parte do ano, mas não deve ser encharcado. A literatura fala muito em solo encharcado mas minha experiência diz : não plante em terra encharcada a não ser que se faça valas de escoamento. Assim mesmo as mudas de guanandi não vão bem.

02. Calcule a área que será plantada e , sabendo que cabem 1666 mudas por hectare, faça imediatamente a compra da semente ou encomende já as mudas.

03. Comece a combater as formigas já no mês de julho. Abre os caminhos de acesso à terra e dê uma roçada logo. Se houver muita massa cortada, amontoe os galhos e o excesso de capim para uma leve queimada sob todo o cuidado para não afetar o meio ambiente. Melhor seria deixar o povo mais necessitado retirar os galhos e deixar a massa como matéria orgânica sobre o solo.

04. Demarque o espaçamento de 3:00 x 2:00 e comece a abrir as covas (20 x 20 x 40cm ). Na primeira chuva jogue o agro-silício sobre as linhas das covas em vez do calcário , de tal maneira que o produto caia numa faixa de um metro de largura , caindo dentro da cova, sobre a terra solta tirada da cova e sobre toda extensão da linha de covas.

05. Como em diversos lugares faltam micronutrientes como Bo, Zn, Cu e Mn , pode-se usar o adubo rico em p. e nestes micronutrientes , exemplo: FH444

06. Este adubo deve ser bem misturado na razão de 100 gr na terra solta que saiu da cova e não colocar o punhado direta na cova vazia.

07. Agora coloque a terra adubada e com agro-silício dentro da cova e compactar bem Assim a terra estará preparada para o plantio em final de outubro para o sudeste brasileiro . As chuvas da primavera vão compactar a terra e no plantio não haverá problema de mortes das mudas por falta de agregação das partículas do solo.

08. No início de outubro a brotação das plantas já domina o solo. Chegou a hora de usar uma leve pulverização com herbicida, portanto duas semanas antes do plantio.

09. Chegando as mudas no final de outubro, faça uma pequena área de terra bem plana , bem perto da área do plantio e no sol. As mudas de 30 a 40 cm já estão habituadas ao sol. Descarregou as mudas, molhe-as logo. O transporte retira muita umidade da planta e por isso o caminhão deve ser coberto com lona ou um baú . Nunca transporte as mudas no vento. O ponteiro murcha e não volta mais.

10. A distribuição das mudas deve ser cuidadosa : não jogue a muda mas deposite-a devagar próxima da cova sempre em dia encoberto ou chuvoso para o plantio. Um trabalhador irá na frente fazendo um furo na terra da cova, com o diâmetro da sacola em que está a muda O torrão não pode soltar. O guanandi não agüenta raiz desnuda. Ela morre na razão de 99% nestes casos. Por isso o item 7 é tão importante. Use uma gilete para cortar o plástico e antes de retirar o plástico aperte bem o torrão. Lembre-se que não deve irrigar as mudas 30 horas antes do plantio.

11. No plantio a terra estando molhada, a muda começa a se hidratar. È preciso lembrar que esta cultura é muito exigente em água no primeiro ano Os meses de verão e de chuvas não serão completa garantia para a sobrevivência das mudas. O veranico de janeiro é um perigo . Convém ir ao campo às 15hs e a muda que estiver murchando é sinal que é necessário tomar providências urgentes para que chegue água a estas plantas com sinal de murchamento.

12. As fazendas que tiverem adubo orgânico, convém usar nas covas O guanandi aceita bem e cresce melhor.

13. A poda no primeiro ano é desnecessário mas se depois surgem galhos mais pesados , corte-os a 1cm do tronco. Não deixará sinal na madeira. No 2º. e 3º. Anos as árvores estarão com 3 a 4 m de altura e procuram lançar seus galhos para os lados e assim ocupar todo o espaço livre. Mas no espaçamento usados de 3 x2 este problema será menor.

14. Façam um cálculo comigo : Aos 18 anos após o plantio, tendo 40% de êxito, o resultado será o seguinte:

-- 664 árvores adultas 0,9M³ laminados por pé ; 590 m³ a R$3.000,00 cada.

Comece a sonhar pois o custo de R$60.000,00 /hectare em 18 anos é irrisório

Vendo o resultado final.

Saudações, Marinus.

quinta-feira, 8 de julho de 2010

REFLORESTANDO COM GUANANDI






Há 3 anos e meio, em sua granja à beira de um lago de 70 m. de comprimento, no Park da Cachoeira, Juiz de Fora MG, o Eng. Agrônomo Marinus Sleutjes plantou 100 mudas de Guanandi para compor a mata ciliar juntamente com árvores nativas, palmeiras, cedros, pinho de Cuiabá e outras espécies. Na foto vemos o Prof. Marinus com as mãos cheias de sementes colhidas em sua granja. Trata-se de sementes da árvore Landim ou Guanandi, (Calophyllum brasiliense) que Dom João VI proibiu o corte em 1810. É a primeira madeira de lei do Brasil que hoje começa a ressurgir em toda a parte do país com a finalidade da produção econômica de madeira de lei para exportação.

Para que seja possível explorar a madeira mais tarde, tudo deve ser planejado minuciosamente. Em primeiro lugar, sua mata ciliar está reservada? E os 20% de reserva da sua área e o topo de morro? É necessário ver quais as espécies arbóreas a plantar e em que faixa de sua propriedade vão dar mais certo. Para este trabalho de planejamento é necessária a orientação de um agrônomo. Esta tarefa importante deve ser realizada até o final deste mês de julho/2010.

Não se deve plantar o guanandi no brejo encharcado nem no alto dos morros. Com excesso de água as raízes apodrecem e a árvore fica baixa, feia, sem muito valor comercial. Não é aconselhável o plantio no alto dos morros, por causa da falta de umidade.



Qual a sequëncia de espécies morro acima? Tudo isso vai compor o planejamento da propriedade quando se fizer a primeira visita técnica do agrônomo.

Em primeiro lugar se definirá a defesa do meio ambiente, depois será tratado o planejamento do plantio de diversas espécies arbóreas no que resta da propriedade. Tudo deve ser pensado:MATA CILIAR, O ENTORNO DO LAGO, OS 20% DE RESERVA LEGAL E O TOPO DOS MORROS.

O Estado de Minas Gerais, com sua topografia acidentada, se presta sim para a produção de madeira de lei – Guanandi, Cedro Australiano e Mogno. Nas áreas de solo mais pobre e mais seco, pode-se usar o Eucalipto e a Acácia Mângio , com a finalidade de produzir madeira para carvão, móveis e mourões tratados. A Acácia como é uma leguminosa que fixa muito nitrogênio, pode ser introduzida na área mais pobre da propriedade. No entanto, as terras localizadas na semi-encosta e na encosta dos morros podem ser usadas com técnica visando lucro e divisas com madeira de lei. Os plantios de Guanandi, Cedro ou Mogno são culturas agrícolas, como a de milho, de soja ou de cana, etc., plenamente viáveis e lucrativas.




Na foto 6068 vemos as mãos do Professor Marinus cheias de sementes de Guanandi já colhidas na sua mata ciliar ao longo do lago. Fazem exatamente 3 anos e 6 meses após plantio das mudas que começou a produção de sementes. As árvores estão com 4 a 5 m. de altura e com 23 cm de circunferência a um metro do solo. A copa ainda está com o formato de um cálice mas os galhos inferiores tendem a ocupar o espaço livre o que pode causar algum desvio de nutrientes da seiva para engrossar os galhos e diminuir o crescimento vertical Esta observação leva a crer que o espaçamento de 3:00 x 2,50 m seja grande demais . Talvez 2,5 x 2,2 m seria mais indicado e assim evitaria estes galhos mais pesados a partir do 3º. ou 4º. Ano de crescimento dos Guanandis.

Na foto 6070 se vê claramente o prof. Marinus no meio da alameda formada por suas mudas de Guanandi, surgindo a Palmeira Real da Austrália, o Cedro Australiano e outras atividades de produção como hortaliças, produção de feijão e outra culturas passíveis de serem introduzidas nos primeiros anos após o plantio de Guanandi .

Na minha idade poderia estar na 4ª. colheita de guanandi com um rendimento de R$1.200.000,00 líquidos /hectare, em vez das primeiras sementes colhidas.

É surpreendente o crescimento das árvores de Cedro Australiano. Parece que o Cedro vai se adaptando melhor à nossa região Tudo precisa de estudos e de experiência pois, tenho usado com grande êxito a escória da Belgo Mineira (Votorantim)e o Guanandi , a Palmeira Real , a grama paulista, a laranjeira , e outras espécies mostram maior vigor, mais saúde e crescimento.

Estamos iniciando a nova produção de mudas para o plantio no verão 2010/2011. Está em cima da hora para entrar no esquema da produção destas madeiras de lei: Guanandi e Cedro Australiano. Estamos aguardando seus comentários e também seus pedidos por maiores informações e pedidos.

Abraço. Marinus.

segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

DECRETO 6.514 CAUSA PÂNICO ENTRE OS PRODUTORES RURAIS



[ publicado na Revista Cavalo e Cia.com e no Agrojornal de Manhuaçu - MG]


DECRETO-LEI 6514 CAUSA PÂNICO ENTRE OS PRODUTORES RURAIS...

Marinus Adrianus Sleutjes(1)

Caros leiteiros desta coluna pasmem pelo o que está acontecendo, e reflitam no que foi dito pelo deputado Maocir Micheletto-PMDB-Pr na reunião da Comissão de Agricultura da Câmara Federal em Brasília: A população dos produtores rurais do Brasil inteiro, está vivendo em pânico com a vigência do Decreto-Lei 6.514 datado de 22 de julho de 2008 e publicado no diário dia 23 /07. Espero que o Ministro Minc tenha sensibilidade para revogar este decreto diabólico.
É diabólico porque obriga o produtor em 15 meses a registrar e plantar os 20% a 80 % de sua propriedade de Mata Nativa, destruindo sua plantação de café o qual está cobrindo o morro, e outra culturas que estejam produzindo alimentos e divisas, que sustentam milhares de famílias do campo.
É uma invasão no bolso dos produtores porque muitos não podem agora dispensar R$3.000,00/hectare para replantar a mata com essências nativas, sendo que, na grande maioria, não foram eles que derrubaram a Mata Atlântica. As matas desapareceram há mais de 200 anos quando os cafezais foram implantados no Rio de Janeiro e nesta região e o descuido da administração pública que nos levou a esta situação caótica.
Nossos antepassados contribuíram para esta situação em que a natureza não suporta mais as queimadas nem a destruição das matas e florestas. Hoje em dia, na seca, as queimadas destroiem as poucas reservas de mata no entorna das nascentes, incêndio criminoso que se avista ao longo da BR267, km + km
Quem deve pagar o pato? O produtor neste momento se depara com a alta dos preços dos insumos, preços baixos para o café, leite e outros produtos e estão descapitalizados. É um absurdo ter que investir o dinheiro que não tem, só pelos belos olhos dos europeus e americanos. Onde está a lei ambiental deles para impingir castigo igual aos seus produtores rurais? Lá a subvenção governamental chega a distribuir 2.000 dólares por vaca/ano, para que o produtor continue na sua atividade rural. Nos EUA pagam ao produtor para manter as nascentes vigorosas e fazem chegar água pura nas torneiras do povo da cidade.
O decreto 6.514 pegou pesado enquanto as pequenas propriedades rurais vão ter que refazer as matas ciliares ao longo dos cursos de água e assim acabar com as áreas mais produtivas de suas terras e levar ao desespero o pequeno produtor pela sua sobrevivência. E tudo em 15 meses de prazo. Antes era 3 meses. È resultado alcançado pelo Sr. Ministro da Agricultura e pela CNA , mas ainda é totalmente inexeqüível.
É diabólico enquanto grandes produtores, além dos 20% de reserva nativa, necessitam refazer as matas ciliares que foram drenadas e financiadas pelo Banco do Brasil, sob pleno conhecimento de órgãos públicos e muitas vezes incentivados por estes mesmos órgãos. No Estado do Paraná existem hoje inúmeras várzeas destas, produzindo 200 sacas de milho por hectare.
É diabólico porque para um assunto sério deste, não houve plebiscito algum. Por acaso, os nossos legítimos representantes, Deputados e Senadores vieram ao campo para ouvir os produtores rurais, estes poucos eleitores,(10 a 15%) que ainda vivem no campo e sustentam os alimentos sobre a mesa brasileira e de muitas partes do mundo?.
Pergunta-se aos advogados do Brasil:
- é legal castigar alguém por aquilo que ele não cometeu?
- é legal obrigar alguém a investir o dinheiro que ele não possui?
- é legal obrigar alguém a pedir financiamento para empatar naquilo que vai dar retorno em OXIGÊNIO para todos os brasileiros e habitantes do planeta TERRA, e vai diminuir a área plantada no Brasil?
- é legal diminuir a produção brasileira de alimentos em plena fase mundial de maior procura e escassez de alimentos, com conseqüente alta dos preços, afetando os mais necessitados, as populações mais carentes?
- é legal interferir por decreto na posse legítima de 20 a 80% de cada uma de milhões de propriedades particulares, tendo a responsabilidade sobre a mata e sem usufruir nada em particular a não ser o ar que respiram, mas que o mundo tem direito a respirar igualmente?
Que a Classe Nobre dos Advogados opine junto aos sindicatos locais e ajude a classe de produtores rurais, os quais levaram em 40 anos, o Brasil a ser a potência mundial em produção de alimentos.
Ninguém deseja mais do que eu que se encontrem soluções pacíficas para o problema criado no Brasil.
Escreve o produtor Manasses Fabrício dos Santos num e-mail enviado para Brasília: “Essa lei dos 20 a 80% é um absurdo, e fere o direito de propriedade, onera o produtor que já vive entalado com tantas dificuldades. Por amor de Deus, se essa lei não for mudada, vai ser mais uma burrice que vai destruir o produtor rural” e logicamente a produção de alimentos”.
Os produtores rurais devem se inscrever urgentemente nos seus sindicatos, e procurar soluções conjuntas, imediatas e pelos sindicatos levarem suas reivindicações ao governo, senão será tarde demais.

ALGUMAS SUGESTÕES ENTRE TANTOS PROBLEMAS

Como Eng. Agrônomo, com 46 anos de trabalho por este país maravilhoso, verde e amarelo, livre, que sempre esteve ao lado dos produtores rurais, porque já trabalhou como produtor de alimentos no Paraná e sabe quão sofrido pode ser o trabalho no campo, vem agora como professor do curso de Agronomia da Faculdade Vértice, em Matipó externar suas idéias sobre a situação criada pela lei 6514.
É evidente que todos nós devemos estar em alerta para defender a natureza: as matas, as nascentes ,os campos, a cobertura de húmus sobre o solo, limitar o uso de água, diminuir o lixo dia a dia. Tudo é importante pela vida futura dos nossos netos. Talvez já seja tarde.

- Foi a livre iniciativa que nos levou à produção pujante de alimentos, a agricultura moderna que causou inveja até aos países do Oriente. Baseado nisso, é preciso que se altere a lei para uma comunicação mais branda e que a propriedade privada seja respeitada para que haja paz no campo. - Que a introdução das matas ciliares, não destrua a sobrevivência dos pequenos produtores rurais. Que eles possam plantar nos piquetes próximos dos cursos dágua, essências florestais, Macaúba, Aldrago e Guanandi, onde possa sobreviver a pastagem de seu gado leiteiro(Atividade SILVOPASTORIL.) e possa obter seu sustento dos frutos da Macaúba e do corte programado do Guanandi, 1ª. Madeira de Lei do país, e controlado e licenciado pelas autoridades competentes.
- Que as matas ciliares possam ser reconstituídas com maior prazo e com financiamento pelo governo, a fundo perdido, para todo produtor que comprove que não é o autor do desmatamento próximo aos córregos. Assim estará sendo feita justiça.
- Comprovando-se que o autor da destruição da mata ciliar, é mesmo o atual proprietário das terras, este arcará sim com os custos todos do reflorestamento ciliar num prazo que seja de 1 a 2 anos.
- Fazendas produtivas, que possuem mais de 30 % em Mata Nativa e Matas ciliares, deveriam ser premiadas pelo governo federal por atenderem aos requisitos de produção e sustentabilidade do meio ambiente. Afinal de contas estes produtores são heróis por emprestarem 30 % do seu negócio para o bem dos netos de toda a população do mundo. E os da Amazônia com 80 a 85% de reservas, passam a ser escravos do nariz daqueles que vivem no mundo dito evoluído.
- Que o Reflorestamento Econômico Renovável seja difundido, orientado e apoiado pelos Eng. Agrônomos e Florestais tanto do IBAMA, quanto pelos do IMA, IEF< e especialmente pela EMATER local para que assim haja rendimento financeiro para o produtor e ao mesmo tempo, o Brasil se cubra de florestas pujantes e renovadoras do ar e a sustentabilidade da natureza se torne uma realidade para os nossos filhos e netos.
Que este artigo seja entendido por todos como sendo uma proposta de soluções para o problema do campo de tal modo que, implantando com amor e paz, as medidas propostas, seremos um exemplo para o mundo inteiro de conservação da natureza e da possibilidade de sobrevivência do HOMEM no planeta terra. Que os países desenvolvidos cuidem tanto do meio ambiente quanto os brasileiros, e deixem o topete de lado e venham aprender com o produtor rural brasileiro o que pode salvar o Planeta Terra.

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domingo, 27 de julho de 2008

Bodiesel de mamona?

Recentemente , há menos de um mês chegou a notícia estarrecedora: o biodiesel de mamona parece estragar os motores a diesel. Os produtores, na maioria agricultores familiares, estão com a sua produção estocada no porão. Há pessoas que plantaram no meio de cafezais bem adubados e obtiveram toneladas de mamona por hectare e agora não sabem o que fazer com o produto.
Mais uma vez o produtor paga o pato enquanto os dólares vindos do exterior são investidos em aproximadamente 180 indústrias esmagadoras de grãos, parte já em funcionamento , muitas em processo de construção. E o Produtor? .. a ver navios no meio do deserto. A soja e o caroço de algodão estão sendo esmagados e o preço do óleo de cozinha e de ração para as aves, suinos, gado leiteiro, etc .. só subindo . É preciso acelerar a produção de pinhão manso e parar de construir usinas por enquanto. Por quê o dinheiro não pode ser investido na produçãode grãos que não concorram com a alimentação humana e dos animais? É necessário começar no campo, reunir os produtores em associações e cooperativas e auxiliar os homens do campo a ter um futuro promissor. Onde estão as pesquisas sobre o Pinhão Manso? Teremos tempo para chegar à alta produtividade desta planta? Os produtores podem confiar nela? Muitas águas passarão por debaixo da ponte? Marinus.