O que nos resta fazer? Entrar no esquema moderno de produção de biodiesel com Pinhão Manso; de Madeira de lei com Mogno, Teca, Guanandi , Cedro, Jacaranda, Carvãozinho, etc. A produção de café e de frutas tropicais são outras opções para as regiões mais acidentadas.
Vantagens: Ocupação da mão de obra, sequestro do carbono, menor desmatamento das matas da Reserva Legal, produção econômica de madeira nobre, produção de biodiesel , fixação da mão de obra no campo, menor aglomeração das pessoas nas cidades, mais qualidade de vida.
Todas estas opções devem ser estudadas para que , cada opção seja implantada em solo e condições adequados . Pinhão Manso, Cassia Mangium, Eucalipto, no alto dos morros onde não houver mata nativa; Logo abaixo, onde há mais umidade no solo, pode-se pensar numa orla de Teca, Mogno, Cedro, Jacarandá, Carvãozinho, fruticultura , café e outras espécies. Na parte úmida, a mais de 30 metros do curso de água, planta-se Guanandi, a primeira madeira de lei do Brasil.
As matas ciliares devem ser preservadas, numa ordem de 30 a 50 metros ao longo dos cursos de água e em torno das nascentes. Infelizmente grande parte das matas ciliares foram derrubadas para formação de capineiras, de canaviais e pastagens para a pecuária leiteira .
Existe uma solução para que voltem as matas ciliares: Uma lei que valorize a formação de novas matas ciliares no entorno dos cursos d'água, permitindo que se plante por exemplo: Aldrago como base fixa da futura mata ciliar, mais o Guanandi como futura opção de produção econômica de sementes, e madeira nobre. Ao auferir lucro desta área replantada, e ao mesmo tempo recriar as matas ciliares, estaremos pensando no futuro abastecimento de água para as capitais brasileiras ao longo do Oceano Atlântico. Marinus , Eng. Agr.
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